22 julho 2015

"Cidades de Papel", John Green

"Cidades de Papel"
John Green
Brochura, 366 páginas, 2013, ISBN: 9788580573749
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Sinopse:
Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
Faz um tempão que estou para ler esse livro e ficava procrastinando. Não é o primeiro livro do John Green que leio, então já estava ciente da escrita do autor. Eu tinha uma leve ideia do que me esperava, mas nunca pensei que fosse realmente me deliciar com a leitura.

Cômico. Irreverente. Palpável.

Quentin é um garoto normal, que vive ao redor de seus amigos e cumpre com suas responsabilidades escolares, tem pais psicólogos que o escutam e sempre estão a dizer que o amam, enfim, ele tem uma boa educação e uma ótima base familiar, um garoto bom numa família boa. Margo Roth Spiegelman é uma garota punk, popular, que todo mundo parece conhecer como a sola da mão, tem um namorado popular e amizades ainda mais populares, nasceu em um lar não tão amoroso, com pais que não estão ligando para seu bem- estar e, na verdade, já desistiram dela há tempos, tem uma irmã fofa e inteligente e uma cachorra que protege veementemente as chaves de seu carro embaixo da cama de seus pais. Até aí tudo bem, o problema é que numa certa noite, Margo entra pela janela do quarto de Quentin e o chama para uma aventura muito louca, e nessa aventura eles vão nada mais, nada menos que se vingar do ex-namorado dela e de suas amigas, que esconderam dela que seu namorado a estava traindo. Apesar de se mostrar relutante, Quentin a ajuda e no final da aventura, eles vendo a cidade inteira, ela o fala sobre tudo aquilo ser de papel, em outras palavras, para mim, FÚTIL. No outro dia, Margo some completamente da face da terra e passado alguns dias, as coisas tomam um rumo drástico quando Quentin sente a responsabilidade de encontrá-la, custe o que custar, mesmo que suas amizades, vida escolar e tudo o mais se comprometam no caminho. Ele vai encontrando pistas que parecem ter sido deixadas por Margo e isso só o enche de esperança de que Margo estaria o esperando para achá-la, tudo parte de uma fantasia dele de que ficaria com ela, já que nutre sentimentos por ela desde a infância. Entre bebedeiras, festas de seus amigos, frequentes pesquisas na internet, visitas à várias cidades, lidas em poesias deixadas por Margo, será que Quentin a encontra?

Os personagens desse livro são hilários, sério. De longe, o mais "sensato" parece ser o Radar, que é um super nerd que está sempre do lado dos amigos. Quentin é um cara calmo, mas que espera demais de alguém que, por anos, não respirou nem sequer perto dele, acho isso muita infantilidade dele ficar correndo atrás de uma pessoa que parecia não ter um pingo de consideração por ele. Ben é engraçado demais e muito louco, tudo que ele pensa é em fazer xixi, em ser popular e festas. Margo, o que falar sobre essa personagem? Muita gente parece ter uma devoção exclusiva com ela, eu sinceramente a detestei em muitas partes do livro, achei a decisão dela altamente egoísta, mas entendi muito bem e não sei se teria feito diferente, só acho que ela não precisava ser tão agressiva e egoísta, se ela estava insatisfeita com a vida que tinha e com a falsidade das pessoas ao seu redor, que ela experimentasse deixar a máscara social cair e ser mais ela mesma. Adoro os pais de Quentin, queria deixar isso bem claro. 

As cores de capa do livro são bem vívidas. Eu, particularmente, adoro a lombada e os tons de vermelho, acho que a capa super combina com a premissa do livro. As folhas são as minhas favoritas, pólen soft. A escrita de John Green é bem facilitada, não requer um alto nível gramatical para ler e entender bem, é bem simples, possui uma linguagem que você consegue identificar no dia-a-dia. 

Eu recomendo esse livro a quem gosta de histórias "leves" com mistérios palpáveis, ou seja, que podem acontecer na vida real. Pessoas que gostam de romances idealizados e impossíveis e histórias loucas hahaha.


Isso é tudo, pessoal.
Beijos da Mica:*

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Fortaleza, 24 anos, ariana, intensa, impulsiva, passional, empática, feminista, louca, estranha, artista, livre, mente aberta. Música, audiovisual, fotografia, artes, natureza são minhas paixões. Uma pequena mulher com grandes planos de se aventurar pelo mundo.

 

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